sábado, 7 de agosto de 2010

Eleição deste ano é disputa entre projetos distintos

Após assinar termo de compromisso com a Fundação Abrinq de “Presidente Amigo da Criança”, a candidata ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, concedeu uma breve entrevista coletiva, em São Paulo, e disse que ficou satisfeita com sua participação no primeiro debate televisivo na TV Bandeirantes ontem.

Dilma analisou que conseguiu defender os avanços conquistados pelo governo Lula e mostrar como está mais preparada para gerir o futuro do Brasil. Para ela, é importante deixar claro para os eleitores que há dois projetos em disputa na eleição: o atual, que colocou o Brasil em outro patamar de desenvolvimento, e o do passado, que ficou marcado pela desigualdade de oportunidades e pelo desemprego dos brasileiros.

“Eu não me senti atacada [no debate]. Eu não tenho a mesma posição do candidato Serra. O candidato Serra representa um projeto que governou o Brasil no período do Fernando Henrique Cardoso. São projetos distintos e quando ele faz perguntas para mim, ou eu faço para ele, por menos que se queira isso, está posto meu patrimônio e minha herança. E o governo Fernando Henrique é o patrimônio dele. Então, há uma diferença entre nós”, argumentou.

Olhando o futuro

A candidata ressaltou que a disputa não é pessoal, mas sim de propostas. Segundo ela, comparar projetos de país não é fazer política olhando para o retrovisor, como dizem seus adversários. Dilma considera estranho que, depois de se opor tanto ao governo Lula, a oposição queira dizer que pode continuar as mudanças conquistadas na gestão do PT.

“É confortável e estranho [essa posição de esconder o governo FHC]. Porque a pessoa alega experiência. Ele foi ministro por duas vezes, e inclusive um poderoso ministro da área econômica. Eu não vejo o que tem de retrovisor o fato de a gente discutir os diferentes projetos que ocorreram nesse país”, disse.

Dilma acrescentou: “Quem não conhece a sua história não tem condições de conhecer seu presente e futuro. Nós estamos discutindo quem tem mais competência de construir o futuro. E eu afirmo que tenho mais experiência porque quando tivemos oportunidade fizemos mais. Eles fizeram menos e é isso que está em questão”.

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